A ciência ainda briga para confirmar este fato, mas a observação clínica não deixa dúvidas: a dieta fracionada favorece a manutenção da boa forma. E isso é sinônimo de saúde e longevidade, já que a obesidade é considerada hoje pelos médicos uma das epidemias que mais fazem vítimas no mundo inteiro. Entre os males a que nos predispõem estão problemas cardíacos, circulatórios, pressão alta e diabetes tipo 2.
Segundo a endocrinologista Cláudia Cozer, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), comer a cada três horas é importante para combater a compulsão. "Assim é possível chegar à próxima refeição sem aquela vontade de devorar um boi, que invariavelmente acaba em comilanças desnecessárias".
Para Rosana Radominski, endocrinologista e presidente da Abeso, eliminar os momentos de pico de fome, situados entre as principais refeições do dia, é um cuidado que qualquer pessoa preocupada com saúde deveria ter. Quando passamos muito tempo sem comer, o cérebro entende que há uma ameaça de privação alimentar e envia mensagem para que parte do que for consumido seja "guardado" por precaução.
Por outro lado, ao fornecer energia para o organismo de tempos em tempos a mensagem muda de tom e o corpo é estimulado a queimar o que foi ingerido. Essa estratégia não só acelera o metabolismo, como também ajuda a acabar com as reservas em forma de camada adiposa.
A dieta fracionada favorece a manutenção da boa forma. Isso é sinônimo de saúde e longevidade
Faça cinco a seis refeições diárias
Fracionar as refeições contribui para que os sinais de fome diminuam. Ao comermos alimentos ricos em energia é disparada a produção de insulina, o hormônio que estimula a vontade de devorar mais guloseimas e, de quebra, ainda faz com que o organismo a estoque gordura.
Outra vantagem é que há maior gasto calórico para o metabolismo dos alimentos. A fórmula é bem simples. Tudo que você come deve ser eliminado. Para que essa eliminação aconteça, o alimento é metabolizado e, trabalhando, o corpo perde calorias.
Portanto, o ideal é fazer de cinco a seis refeições diárias. Mas cuidado para não exagerar nesses lanchinhos e nem nas refeições. Então, a palavra de ordem é controlar o consumo de pães, bolachas, massas, doces e qualquer carboidrato derivados de farinha refinada (farinha branca).
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